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03/06/2008 - Déficit de mão-de-obra qualificada já chega à marca de 50 mil profissionais.

A falta de profissionais qualificados é, atualmente, um dos principais fatores que impedem ou limitam o crescimento das empresas do setor de software no Brasil. Esta preocupação será um dos temas a serem debatidos com representantes do Executivo e Legislativo, hoje, quinta-feira (29), no I Fórum de Debates do Setor de Software, em Brasília. O evento é promovido pelas principais entidades do setor: Abes, Assespro, Softex e Sucesu.

            O I Fórum de Debates do Setor de Software irá abordar dois temas pertinentes para o setor de tecnologia: Compras Públicas e Capital Humano. O tema "Capacitação e Formação de Capital Humano" será defendido pelo presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet, Ricardo Kurtz. "Infelizmente, hoje, não temos números confiáveis ou estudos mais abrangentes sobre está questão no Brasil", revela Kurtz. Segundo o executivo, atualmente, as informações resultam de alguns dados colhidos junto aos associados.

As estimativas atuais indicam que, considerando todo o setor de Tecnologia da Informação, o déficit de mão-de-obra qualificada já chega à marca de 50 mil profissionais. Durante o evento, além de apresentar os principais problemas ocasionados pela falta de capital humano, as entidades irão indicar sugestões para reverter este cenário. "São necessárias ações permanentes de curto e médio prazos para suprir a necessidade imediata do mercado. Estas medidas devem ser destinadas à capacitação técnica, aprimoramento e também à requalificação e à atualização dos profissionais que já atuam no setor", diz o executivo. 

Na visão do presidente da Assespro-SP, Roberto Carlos Mayer, dentre outras ações, é preciso fortalecer programas de capacitação já existentes, como o Plano de Qualificação (Planseq), do Ministério do Trabalho e Emprego, e o Programa de Formação de Capital Humano em Software (FCHS), realizado pela Softex em parceria com as Assespros regionais. Do mesmo modo, algumas medidas imediatas já podem ser realizadas dentro deste contexto mais estratégico. Segundo o presidente da Assespro-SP, fortalecer a iniciativa dos CEFET (Centros Federais de Ensino Técnico) e ampliar sua disseminação deve ser um compromisso de todos. Entretanto, na visão do executivo, é fundamental que as entidades do setor de TI sejam parte integrante da formulação da grade curricular e formato dos cursos específicos que existam nos CEFET´s. "Se quisermos que nossas empresas de TI cresçam e até continuem a existir daqui cinco ou 10 anos, precisamos elaborar uma estratégia ampla, com uma visão abrangente, sobre o que a sociedade quer e espera do setor de TI", defende Mayer.

 

Fonte de informações
FATEP/DF


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