Na audiência de esclarecimento realizada nesta sexta-feira (18), no Ministério Público do Trabalho, o SINDPD anexou provas à denúncia contra a Probank como cópia da carteira de trabalho com remuneração de R$ 247 e contrato de digitador de oito horas de trabalho. A audiência foi solicitada pelo procurador do Trabalho Valdir Pereira da Silva.
O presidente do Sindicato, Djalma Ferreira, acompanhado dos diretores Cristiane Albuquerque (secretária-geral), Avel de Alencar (jurídico), Edson Simões (divulgação e imprensa) e do advogado Klaus Stenius Bezerra, acompanharam os depoimentos da preposta da Probank Luciana Alves, acompanhada pelo advogado Gustavo Andere; o representante da Cobra Tecnologia, Vantui da Silva Camargo, e o advogado Paulo Vicente Coutinho dos Santos; e o preposto do Banco do Brasil, José Carlos de Azevedo Cabral e a advogada Luzimar de Souza.
O diretor jurídico do Sindicato dos Bancários, Eduardo Araújo de Souza, e a deputada distrital Érika Kokay (PT), acompanharam a audiência em apoio ao SINDPD. “Estamos trabalhando conjuntamente pelo entendimento de que as denúncias são graves e afetam todos os trabalhadores”, afirma Avel de Alencar, diretor Jurídico do Sindicato.
A Probank também teve que dar explicações sobre a contratação de 19 trabalhadores freelancers, as denúncias de assédio moral, horas-extras excessivas, remuneração abaixo do previsto no Acordo Coletivo da categoria. Segundo Luciana Alves, preposta da empresa, os trabalhadores convocados para o dia 8 de abril, enquanto era realizada a greve, faziam parte do banco de profissionais da empresa. O procurador chamou atenção para a lei de greve e a contratação sem carteira assinada. “A direção da Probank se esquivou no depoimento e por várias vezes quis demonstrar a ilegalidade da greve”, explicou Edson Simões, diretor de Divulgação e Imprensa.
O representante do Banco do Brasil foi questionado sobre o contrato mantido com a Cobra Tecnologia e o trabalho desenvolvido pela empresa Probank. Segundo José Carlos, o espaço ocupado atualmente pela empresa é a área de Processamento Eletrônico de Numerário sem qualquer relação com o trabalho bancário. “A tentativa do banco é descaracterizar o trabalho dos empregados da Probank, mas temos provas do que acontece dentro da empresa”, afirma Djalma Pereira, presidente do SINDPD.
A Probank se comprometeu a assinar o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para solucionar as irregularidades. O procurador Valdir Pereira da Silva deu prazo de três dias úteis para a empresa apresentar provas em sua defesa como contrato de trabalho, carteira assinada, comprovante de pagamento, folha de ponto, cópia de contrato com a Cobra Tecnologia, entre outros. Em breve será convocada nova audiência.
Fonte: Assessoria de Imprensa do SINDPD-DF
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