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18/02/2008 - Terceirização

O gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, apontou que “muito em função da terceirização”, o grupamento de serviços prestados a empresas vem crescendo à média de 3% a 6% ao ano. O peso desse grupamento no conjunto da população ocupada no país foi de 14,4% em dezembro passado.

Segundo ele, há uma tendência à terceirização porque “as empresas não contratam mais faxineiras nem pessoal de informática – elas contratam outras empresas para prestar esses tipos de serviços e, conseqüentemente, temos um mercado de trabalho mais formalizado”. Azeredo citou que em dezembro havia “43,2% da população ocupada nas seis regiões metropolitanas trabalhando com carteira assinada”.

Em um ano, acrescentou, houve aumento de 600 mil postos de trabalho no contingente de trabalhadores com carteira assinada. A elevação apurada em dezembro de 2007 foi de 7% em relação a dezembro do ano anterior: “É muito em função desse grupamento de serviços prestados a empresas, que tem aumentado devido à terceirização.”

A população em idade ativa cresceu 2% em 2007, segundo ele, o que representa mais 810 mil pessoas. Já a população ocupada suplantou esse percentual, com crescimento de 3%. Azeredo salientou, entretanto, que o setor de serviços prestados a empresas está crescendo mais do que isso: em dezembro passado foi de 3,4%, “acima da população ocupada”.

Considerados os dois grupamentos do setor de serviços – os prestados a empresas e outros serviços, que englobam alimentação, turismo e hospedagem, entre outros –, a participação no conjunto de atividades exercidas no país chega a 32,2%, informou Azeredo.

O grupamento de outros serviços registrou aumento de 196 mil postos de trabalho em dezembro de 2007 contra dezembro de 2006, "com crescimento de 5,4%”. O gerente da pesquisa explicou que existe uma grande circulação de turistas em dezembro e janeiro, principalmente em cidades como Rio de Janeiro e Salvador. “E é justamente esse grupamento que faz com que a taxa de desocupação demore um pouco mais para subir, em função de não haver dispensa de trabalhadores temporários. Esse grupamento acaba sustentando o emprego aqui no Rio de Janeiro, por conta da sazonalidade”, esclareceu.

Cimar Azeredo avaliou ainda que a tendência é o setor de serviços continuar representando uma fatia expressiva do contingente da população ocupada nos próximos anos: “Cada vez mais, com o processo de mecanização e automação, temos menos pessoas nas indústrias. Então, temos um processo de terceirizar esse trabalho, o que faz crescer a participação do conjunto de grupamentos de serviços”.

Fonte: CUT

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