SÃO PAULO - No mês passado, a criação de vagas com carteira de trabalho assinada, foi a segunda maior do ano, e bateu recordes, nas seis principais regiões metropolitanas do país.
Entre julho e agosto, o número de trabalhadores formais no setor privado, aumentou 2,5%, segundo a Pesquisa Mensal do Emprego, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação, com o mesmo peródo do ano passado, as vagas de trabalhadores com carteira assinada, subiram 7%, a maior alta desde maio de 2005.
Segundo o Consultor Financeiro, Cláudio Boriola, o que explica esse aumento de vagas, é a melhora da economia do país, além do maior grau de escolaridade das pessoas no mercado de trabalho.
Em agosto, os setores que mais abriram vagas foram: o de serviços prestados a empresas, que contém o serviço de intermadiaçao financeira, indústria e outros serviços, que tradicionalmente pagam melhor.
O IBGE, verificou um aumento de 217 mil pessoas no contigente dos ocupados, todos formais.
Já na comparação com o mesmo período do ano passado, pouco mais de meio milhão de pessoas entraram no mercado com carteira de trabalho assinada, quase 100% do total de vagas abertas.
A alta do emprego foi generalizada, e incluiu quase todos os postos de trabalho criados.
De acordo com o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo, é um resultado muito favorável e positivo, mas ainda existe um déficit muito grande, pois o número de pessoas que estão trabalhando na informalidade e não estão contribuindo para a Previdência, ainda é muito alto.
Além do aumento do emprego formal, a pesquisa verificou uma diminuição de 6,2% nos postos de trabalho sem carteira assinada em agosto, em relação ao mesmo mês do ano passado.
Segundo Azeredo, a diminuição dos trabalhadores sem carteira assinada, pode ser justificada pelo aumento de trabalhadores no mercado formal, e por parte deles trabalharem por conta própria.
Apesar desses trabalhadores ganharem menos, já que parte deles é informal, a pesquisa mostra que o rendimento por conta própria apresentou um crescimento de 5,2% em agosto, em relação ao mesmo período do ano passado.
Fonte: Agência Boriola
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