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30/05/2007 - CLDF discute saúde do trabalhador |
Na última segunda-feira (28) aconteceu na Câmara Legislativa do Distrito Federal o seminário Novas perspectivas em saúde e segurança do trabalhador no DF. O evento foi promovido pelo deputado distrital Dr. Charles, terceiro secretário da CLDF. Vários representantes sindicais compareceram ao evento. O SINDPD-DF foi representado pela presidente Cristiane Albuquerque. Em pauta, temas como o adoecimento na visão do trabalhador, saúde e segurança. O quadro em que se encontra a saúde do trabalhador tem preocupado os sindicalistas da capital, já que Brasília é considerada a cidade mais administrativa do Brasil. O número de pessoas que trabalham com computadores é muito expressivo e os problemas também.
Segundo as informações divulgadas pela pesquisadora Anadergh Barbosa Branco, do departamento de saúde coletiva da Universidade de Brasília, a doença mais incidente no DF, segundo os registros do INSS, é a lesão osteomuscular. Outras que também preocupam e estão nas pesquisas são as doenças mentais. Merecem destaque já que, anteriormente, estas doenças da mente eram mais incidentes no sexo feminino. Isso gerou um preconceito muito grande dos homens e a associação deste quadro como uma “doença de mulher”. Contudo, o número de homens sofrendo dos distúrbios psicológicos relacionados ao trabalho tem sido tão expressivo quanto os das mulheres.
Uma questão a ser considerada também é o diagnostico Ler/Dor (Lesões por esforço repetitivo). De acordo com o Dr. Walbert Linhares, coordenador do Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador e diretor da Diretoria do Trabalhador da Secretaria de Saúde, “não são os movimentos puramente repetitivos que causam ler/dort, mas a forma com que eles são feitos". Um exemplo é quando o trabalhador precisa pegar um objeto em cima de sua mesa, um pouco mais distante. Ele se estende sobre a mesa e com os dedos polegar e indicador puxa o objeto. Fazendo esse movimento constantemente, de uma forma errada, pode prejudicar principalmente os outros três outros dedos que não necessariamente participam desta ação.
Ideal seria se as empresas e órgãos públicos garantissem iniciativas que impedissem ou diminuissem as doenças do trabalhador. Porém, muitos deles precisam, quando diagnosticados alguns quadros, dos serviços da Previdência Social. “Muitas são as queixas nessa área, mas quem quer que sofra qualquer tipo de maltratos dos médicos do INSS precisa procurar o Conselho Nacional de Medicina”, alertou Dr. Walbert.
Para fechar o seminário, Dr. Charles leu a carta-compromisso da Frente Parlamentar da Saúde do Distrito Federal. Como afirmou no começo do evento, este é apenas o início para que o quadro da saúde do trabalhador seja realmente melhorado. Garantiu também que fará uma "guerra sem quartel", para que as realizações aconteçam. Leia a carta.
Fonte: Assessoria De Comunicação do Sindpd-DF
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