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30/04/2007 - O que esperar das negociações coletivas em 2007?
A expectativa do DIEESE é de um quadro macroeconômico e macro político de menor incerteza em 2007. Nas variações dos preços não há sinal de algum problema à vista, embora não se possa afirmar que a relativa estabilidade de preços verificada no período recente seja definitiva. Trabalha-se, também, com uma expectativa positiva a cerca do nível de atividade econômica, em que a taxa de crescimento do PIB deve ser superior à verificada nos anos de 2005 e 2006.
Alguns itens podem ganhar importância nas pautas e mesas de negociação como a remuneração variável, os abonos ou ganhos eventuais, os planos de cargos e salários e os pisos salariais impulsionados pela elevação do salário mínimo e adoção dos pisos regionais.
As negociações por setores de atividades podem sofrer algumas dificuldades. O serviço público federal pode ter neste novo mandato do presidente Lula algo além das limitações orçamentárias mais do que anunciadas. O nível de conflito pode aumentar. Já nos casos das empresas estatais federais, pode ocorrer aumento no atrito e o governo deve ser menos flexível no atendimento às novas reivindicações. No setor industrial da esfera privada, as situações devem ser diferenciadas por segmento.
Quanto à ação sindical em torno das campanhas salariais e negociações há uma série de questões como a redução da diferenciação das categorias profissionais e datas-base ao longo do ano, possibilitando ainda comparação de remunerações entre categorias e regionalmente.
Outra questão que pode ganhar importância gradativa é relativa às terceirizações. Deve-se considerar que um cenário de baixa inflação, que dá mais nitidez aos baixos salários e ao problema da má distribuição de renda e a real possibilidade de uma economia mais dinâmica, abre espaço para o aumento do conflito distributivo em 2007. Tudo indica que grandes temas de uma agenda de longo prazo em torno do desenvolvimento econômico, que até pouco estavam ausentes dos debates, devem tornar-se parte importante da agenda do movimento sindical.
Para 2007, espera-se a manutenção do baixo nível de inflação e um incremento no nível de atividade econômica, apesar da diferenciação entre os setores econômicos e regiões. Se tudo isto ocorrer de fato, intensifica-se o desafio do movimento sindical de realizar campanhas salariais neste contexto.

Em tempo – No dia 19 de março os representantes dos sindicatos cujas categorias têm data-base até o mês de junho de 2007 se reuniram no auditório da CUT/DF com o coordenador do DIEESE, Clóvis Scherer, para um debate sobre as tendências das negociações coletivas para esse ano. O SINDPD-DF foi representado por sua presidente, Cristiane Albuquerque.

Para Scherer, o ano de 2006 caracterizou-se pela combinação de baixa inflação e crescimento econômico aquém do esperado. Com isso, as negociações coletivas caracterizaram-se, em geral, por um paradoxo. De um lado há muito tempo não se viam resultados, em termos de reajustes salariais, tão positivos, principalmente se for considerada a manutenção do poder de comprada e as datas-base, devido ao baixo patamar inflacionário. De outro, apesar da “bem sucedidas” negociações salariais, não foram poucas as entidades e bases sindicais que manifestaram um desconforto com os resultados obtidos.

Assessoria de Comunicação do SINDPD-DF
Com informações do DIEESE.

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