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21/02/2020 - NOTA DE APOIO AOS TELETRABALHADORES DO SERPRO
Os empregados do Serpro foram surpreendidos com uma série de mudanças nesta sexta-feira,21/2, que antecede as festividades do Carnaval, porém é possível avaliar que as novidades não são boas. Uma dessas mudanças é uma tragédia. Sem muitas explicações a direção da empresa resolveu acabar com o teletrabalho, trata-se de um retrocesso sem precedentes, é como se a estatal estivesse indo na contramão do mundo globalizado. Grandes empresas de vários seguimentos, assim como as gigantes da tecnologia, utilizam esta modalidade há muito tempo e continuam apresentando ao mundo, números expressivos de produtividade.
 
Os empregados da empresa estão passando por uma série de mudanças em decorrência da nova política governamental orientada ao serviço público. É uma nova filosofia, mesmo que pouco filosófica. Acreditamos que todo trabalhador deseja que o Serpro seja sempre mais eficiente e produtivo, então não apoiaremos nenhuma iniciativa que seja contra essa premissa e que vise precarizar as relações e as condições de trabalho.
 
Estamos falando de pessoas e não de máquinas que são facilmente reprogramadas. A rotina dessas pessoas será brutalmente prejudicada, inclusive o principal objetivo da flexibilização do trabalho deveria ser usufruir no aspecto prático dos benefícios gerados tanto para o empregado quanto para o empregador.  
O teletrabalho surgiu na década de 1950 e vem sendo aprimorado e, em 1999, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) definiu como a forma de trabalho realizado em lugar distante do escritório ou do centro de produção, permitindo a separação física e implicando o uso de novas tecnologias facilitadoras de comunicação. Vale salientar que mesmo distante da empresa a relação de empregado e empregador continua, o trabalhador realiza suas tarefas, prestando conta dos seus serviços que são cotidianamente supervisionados por sua chefia imediata e a subordinação é a mesma daqueles que estão no ambiente físico da empresa.
 
O teletrabalho não é uma “modinha” ou benefício demais a um trabalhador, essa modalidade é uma via de mão dupla onde todo mundo ganha, obviamente que nem todos os tipos de trabalho podem ser desenvolvidos a partir de casa, afinal de contas somos uma empresa referência em segurança da informação. Por que a empresa quer abrir mão da redução de custos, pois, pode se eximir do pagamento de vale-transporte, despesas com as instalações, água, energia, alugueis, telefone, higienização, móveis, dentre outros, além de que a produtividade do teletrabalhador se sobressai sobre todas essas vantagens, visto que ele também é supervisionado e possui metas a cumprir? Alguns estudos internacionais comprovam aumento significativo de produtividade entre 30% e 60% dos funcionários que passam a ser teletrabalhadores e estes também estão menos suscetíveis as doenças ocupacionais e psicológicas já que há um notório ganho motivacional em decorrência da melhora em sua qualidade de vida.
 
Todo nosso apoio aos teletrabalhadores e esperamos que a direção do Serpro reavalie essa decisão que enfraquece as condições de trabalho e a modernização na prestação de serviços.
 
Kleber Santos
Diretor de Informática e Assuntos Profissionais – SINDPD-DF
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