A orientação governamental para as empresas públicas, na atual conjuntura, tem sido o enxugamento dos ACTs com retirada de direitos e praticamente nenhum reajuste salarial, o que tem ocasionado entraves nos processos negociais de todas as categorias de trabalhadores.
Em reunião bilateral, ocorrida no Tribunal Superior do Trabalho em 14 de outubro de 2019, conduzida pela Vice-Presidência do TST, com a participação da Fenadados e da Cobra Tecnologia, foram debatidas as cláusulas que ainda não estão consensuadas entre as partes.
Na questão econômica, a Cobra Tecnologia apresentou proposta de 40% (quarenta por cento) do "IPCA", diferentemente de todos os demais acordos coletivos que, até então, foram assinados. Empresas da categoria de TI, com data-base em maio, já saíram do TST, com índice superior ao proposto pela Cobra Tecnologia.
Em relação às cláusulas do Acordo Coletivo que a empresa pretende excluir, alertamos que não há acordo com a retirada da cláusula de PLR.
Na proposta de jornada de trabalho de 12x36, altamente prejudicial à saúde do trabalhador, apresentamos nossa disposição de negociar jornada alternativa.
O Juiz Auxiliar da Vice-Presidência do TST, Dr. Rogério Neiva que mediou a reunião, ficou de apresentar uma proposta até o dia 25 de outubro de 2019 para apreciação e deliberação dos trabalhadores/as, em assembleias.
Fonte: Fenadados |