A Skype deixou de fornecer números online para seus clientes no Brasil e não tem previsão de quando voltará a oferecê-los, segundo mensagem enviada a clientes do serviço.
Por e-mail, a empresa - que fornece serviços de comunicação de voz via Internet, ou VoIP - informou aos usuários do serviço Online Numbers (Números Online) que sua parceira no Brasil, a Transit Telecom, "não deseja mais oferecer este produto".
O Números Online permite que pessoas possam ligar para um usuário Skype a partir de qualquer telefone fixo ou celular. A ligação é tarifada de acordo com o número contratado, independentemente da localização real do usuário.
"Infelizmente, devido à regulamentação brasileira, o Skype não pode oferecer Números Online a você diretamente sem um parceiro local", justifica-se no e-mail. "Pedimos desculpas pelo inconveniente que a decisão da Transit Telecom possa lhe causar, mas esta é uma questão que está fora do nosso controle."
O comunicado esclarece que os clientes com contratos ativos de Números Online contarão com o serviço até o fim do prazo contratado, mas não poderão renová-lo. A contratação do serviço pelo site da Skype já está suspensa.
Consultada, a assessoria da Transit Telecom afirmou que a comunicação do fim do serviço no país partiu exclusivamente da Skype e que a empresa ainda não se pronunciou sobre o encerramento do contrato.
Ao IDG Now!, o gerente sênior de desenvolvimento de mercado da Skype para a América Latina, Alejandro Arnaiz, confirmou por e-mail que a empresa não mantém mais a parceria com a Transit Telecom, mas não disse o motivo pelo qual o acordo foi desfeito. "Não comentamos sobre as operações de nossos parceiros ao redor do globo", justificou.
O gerente não revela quantos usuários brasileiros do serviço foram afetados pela decisão, mas ressalta que os brasileiros ainda poderão comprar números online em outros países para os quais o serviço é oferecido. A lista completa pode ser consultada no site da empresa.
A Skype afirma que não há planos de restabelecer o serviço de números online no Brasil por enquanto. "Contudo, avaliamos continuamente as necessidades de nossos usuários e vamos explorar as parcerias locais que nos permitam atingir essas demandas", completou Arnaiz.
Fonte: Site IDG Now! |