Carbobrasil, Fetos 3D, Finxi, Pitanga, Rede Jovem e Snap Studio são as seis novas empresas selecionadas para compor a Incubadora do Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCT). A definição ocorreu após a apresentação dos projetos de planos de negócios de oito finalistas do processo de seleção, realizada no dia 31 de março, perante o Conselho Estratégico da Incubadora.
As empresas ficarão abrigadas no INT, onde irão dispor de instalações recentemente modernizadas com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). O investimento também permitiu a contratação de consultores que orientaram a elaboração dos planos de negócio durante o processo seletivo. O período de incubação será de três anos, a partir da assinatura do contrato. O prazo poderá ainda ser prorrogado por mais um ano, após solicitação da incubada e parecer do gerente da Incubadora.
Com perfis diferentes as empresas escolhidas tiveram como ponto comum a característica de inovação. Três delas estão relacionadas a tecnologias geradas na área de Desenho Industrial. É o caso da Fetos 3D, que transforma em empresa o projeto de mesmo nome, desenvolvido no INT em parceria com a Clinica de Diagnostico por Imagem (CDPI). O negócio pretende disseminar os modelos físicos de fetos ainda no útero, construídos através de modelagem 3D e prototipagem rápida, a partir de exames médicos de imagens. Os modelos serão comercializados principalmente com fins de auxílio didático na medicina fetal.
Também atuando com 3D, a Snap Studio pretende oferecer serviços especializados de vídeo e ilustrações. A empresa terá como público alvo as indústrias de petróleo, mineração, setor naval e construção civil. Utilizando modelagem tridimensional, a partir de dados como plantas baixas, arquivos de arquitetura e engenharia, imagens da internet e fotografias, a imagens são geradas com alto nível de detalhamento e realismo, agregando valor a pesquisas e apresentações de projetos.
Já a Pitanga será um estúdio de design voltado para desenvolver produtos para o público infantil. A idéia da empresa é desenvolver brinquedos inteligentes, que considerem aspectos lúdicos, ergonômicos, psicológicos, sociais e éticos, privilegiando o pleno desenvolvimento da criança. Outro aspecto destacado no plano de negócios da empresa será o uso de matérias-primas ecológicas e de baixo custo, como resinas de resíduos.
Duas outras empresas seguiram a tendência do uso crescente da internet em celular. A Finxi pretende desenvolver aplicativos para celulares, smartphones, ipads e similares. Os produtos incluem programas artísticos, corporativos e de entretenimento, além de páginas específicas para os aparelhos móveis.
Em outra vertente, a Rede Jovem usará a comunicação móvel para promover a participação social da juventude de comunidades de baixa renda. Entre os produtos de destaque do grupo, estão o Wikimapa, que permite o mapeamento de favelas, normalmente excluídas dos mapeamentos convencionais, com informações de jovens das próprias comunidades municiados com esse tipo de equipamento.
O Mercado de Carbono também inspirou a criação de uma empresa. A CarboBrasil se volta para oferecer soluções de TI para esse mercado e suas Entidades Operacionais Designadas (EOD’s). A empresa pretende desenvolver sistemas voltados para controle e autenticação de documentos relativos a créditos de carbono, inventários de emissões de gases de efeito estufa, auditoria e validação das atividades de projetos MDL.
Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia |