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19/04/2011 - Smartphones e os tablets passam a ser os novos alvos de ciberataques

Os smartphones e os tablets caminham firme para substituir os computadores convencionais no dia a dia das pessoas. De acordo com o estudo feito pela IDC, eles avançam no ranking dos mais vendidos e devem ultrapassar o número de PCs ainda este ano. Logo, teremos também mais aparelhos como esses utilizando a internet do que computadores. Os dispositivos móveis serão o principal meio de acesso à rede e, por isso, alvo de vírus, de códigos maliciosos e de outros tipos de ataque.

Relatório divulgado pela McAfee confirma que o número de ameaças aos dispositivos móveis aumentou 46% em relação a 2009. Por isso, cada vez mais as empresas de segurança oferecem softwares que possam garantir a segurança dos usuários de celulares que se conectam à internet.

“As pessoas estão vulneráveis aos mesmos ataques de um computador, e podem correr até mais riscos, porque se trata de um sistema relativamente novo, que todos ainda estão aprendendo a utilizar”, aponta José Matias Neto, gerente de suporte técnico da McAfee para a América Latina.

Segundo o especialista, as formas de ataque são similares às dos computadores: links que levam a sites que contaminam a máquina (o chamado phishing), disseminados por e-mails, por mensagens instantâneas ou por SMS, no caso específico dos celulares. “Tudo isso pode ocorrer num dispositivo móvel, mas as pessoas muitas vezes não têm a mesma disciplina já aplicada ao computador”, aponta.

No fim de fevereiro, a McAfee lançou um novo portfólio de softwares destinados à segurança no celular. O conjunto integra o WaveSecure, programa para proteção móvel, e o VirusScan, que, assim como os antivírus do computador, faz uma varredura pela memória do telefone em busca de arquivos infectados. O programa também permite backup, limpeza e restauração de dispositivos, além de localizar o aparelho via GPS, se ele for perdido ou roubado.

Plataformas
De acordo com Matias, as plataformas mais visadas pelos cibercriminosos são as mais populares: Android, do Google; e iOS, da Apple. “Os atacantes estão buscando lucrar com esses ataques. Eles vão atrás dos mais utilizados.” O Android, que está aumentando rapidamente sua fatia de mercado e é utilizado por diversas plataformas, ainda é mais vulnerável por ser um sistema de código aberto. “Por isso, ele é mais fácil de explorar”, acrescenta o especialista.

Segundo levantamento da empresa de segurança digital ESET, em março, foram encontrados 21 aplicativos maliciosos no Android Market — o serviço de compra de aplicativos dos celulares com o sistema do Google —, baixados mais de 50 mil vezes por usuários da loja. Os aplicativos incluíam editores de ringtones, conversores de moedas e jogos, entre outros. Como qualquer outro aplicativo, os programas maliciosos aproveitam a permissão dada pelos usuários para acessar os dados do celular.

Uma vez autorizados, os programas emitem informações do dispositivos a servidores remotos. Um dos dados enviados nesse modo, inclusive, permitia a identificação da posição do celular em qualquer lugar do mundo. “A crescente utilização dessas plataformas as torna alvos interessantes para o desenvolvimento de ameaças virtuais, motivo pelo qual é fundamental proteger esses dispositivos e estar consciente do valor da informação que eles carregam”, explica Federico Pacheco, gerente de educação e investigação da ESET América Latina.

O iOS, o sistema utilizado no iPhone, é mais fechado e, portanto, menos propenso a ataques, mas muitos usuários fazem jailbreak no aparelho, quebrando a proteção. “Embora a Apple tenha sua lista de softwares confiável, o comum é ver o pessoal desbloqueando o celular, deixando-o vulnerável”, explica José Matias Neto, da McAfee.

Aplicativo
Para evitar o download de aplicativos maliciosos, o ideal é colocar um antivírus no celular, mas para quem não puder ter um desses softwares, há algumas medidas preventivas. Recomenda-se que, antes de instalar um aplicativo, o usuário deve se informar sobre quem o desenvolveu e observar os comentários dos usuários na página de download.

Também é importante sempre baixar aplicativos que estejam nas lojas oficiais de cada sistema operacional. “Grande parte das ameaças detectadas para diferentes plataformas vem de sites não oficiais. Quem costuma baixar nesse tipo de fonte está fora do alcance da proteção das empresas responsáveis pelos sistemas, como o Google e a Apple”, explica Pablo Ramos, especialista de prevenção e pesquisa da ESET América Latina.

De todo modo, Ramos aponta que a responsabilidade pela segurança de um sistema como o Android deve ser feita em conjunto com fabricantes de celular e usuários. “O controle desse tipo de situação não pode ser feito por apenas uma pessoa ou entidade, mas um trabalho coletivo, com o objetivo de manter segura a plataforma móvel do Google”, pondera.

Uma vez que o celular for infectado, o ideal é que o usuário tenha feito backup dos dados do telefone, para poder fazer uma restauração do sistema e devolver o aparelho ao estado em que ele estava antes de receber o aplicativo com o código malicioso.

Previsão
Segundo a consultoria Gartner, até 2013, a quantidade de dispositivos móveis como smartphones e tablets acessando a internet será maior que a de computadores.

Licença para rodar
Todos os programas baixados no Android Market pedem acesso à diversas funções no aparelho, como internet, bluetooth, GPS, dados de contatos e contas em diversos serviços.

Ao baixar um programa, o usuário é alertado sobre quais funcionalidades do celular serão utilizadas. Esse tipo de procedimento também é empregado em redes sociais como o Facebook e o Twitter.

Fonte: Correio Braziliense

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