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21/01/2011 - Avançam as negociações para uso de redes estaduais e municipais pela Telebrás

Estão bastante adiantadas as negociações entre a Telebrás e as empresas estaduais e municipais de processamento dados para integração de suas redes. Desde a assinatura do acordo entre a estatal e a Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Processamento de Dados, no ano passado, pelo menos quatro empresas – Etice (Ceará), Prodest (Espírito Santo), Prodabel (Belo Horizonte) e IMA (Campinas) já estão muito perto de iniciar a integração. Segundo o presidente da Telebrás, Rogério Santana, a iniciativa traz benefícios para as duas partes: a Telebrás quer contar com a capilaridade local dessas redes para acelerar a implementação do Plano Nacional da Banda Larga e os estados e municípios querem ter acesso ao backbone nacional da estatal.

 
Os modelos de integração são variados e envolvem desde a simples troca de capacidade, como no Ceará, até o investimento da Telebrás na ampliação da rede local como quer a Prodabel, empresa de processamento de dados de Belo Horizonte, que espera contar com esses recursos para viabilizar o anel central da rede municipal. Mas o foco da Telebrás não é apenas o PNBL, a empresa vai usar esses acordos para atendimento aos órgãos federais instalados nessas localidades.

“As possibilidades de sinergias são inúmeras e cada uma tem um problema diferente. Estamos muito interessados, pois estes acordos vão nos permitir agilizar a implantação nestas cidades. Há muita complementariedade, poderemos trocar fibras e dar uma saída de Internet para eles. o Cinturão Digital do Ceará terá quatro pontos de interconexão com a nossa rede. Também não descartamos fazer investimentos nestas redes pois temos que ligar os órgãos federais”, diz Santanna.

Em reunião realizada na segunda, 18, entre técnicos da Telebrás e da Prodabel ficou decidido que, numa primeira etapa, oito órgãos federais serão integrados à nova rede de fibra óptica que a prefeitura de Belo Horizonte está construindo: Serpro, Datasus, Dataprev, Datamec, Infraero, MEC, Correios e RNP.

“Estes órgãos já estão plotados no nosso mapa georreferenciado e outros estão sendo avaliados, como o Exército e a Polícia Federal. Para alguns deles como o MEC, os Correios e Datasus, que já estão na rota do anel central, temos fibras disponíveis na nossa rede. Para outros teremos que construir novas ligações em novos anéis, pois a Telebrás quer dupla abordagem, com redundância. Também vamos já iniciar algumas conexões provisórias via rádio para ganhar tempo. Para isso precisaremos de investimentos. Nossa expectativa é que a Telebrás arque com os recursos do anel central”, explica George Wilson Almeida, diretor de redes da Prodabel.

A empresa também espera redução em seus custos e uma das ideias é substituir o link de internet de 160 Mbps, que a Prodabel contrata da CTBC, por uma saída da Telebrás. A Prodabel também poderá ser um canal de distribuição da Telebrás para os pequenos provedores, segundo Almeida.

No Ceará, o acordo com a Telebrás deverá ser assinado nos próximos dias em uma solenidade de inauguração de alguns trechos do Cinturão Digital, a rede de alta velocidade do estado. Segundo Fernando Carvalho, presidente da Etice, a empresa de processamento de dados estadual, a Telebrás solicitou um par de fibras para ligar 12 órgãos e empresas federais entre os quais a Receita Federal, Serpro, Departamento Nacional de Obras contra a Seca, Banco do Nordeste, Dataprev, Datasus, entre outros.

“O interesse da Telebrás é a capilaridade local e nós queremos uma rota de contingência nacional. Vamos fazer uma permuta de capacidade, fornecendo fibras locais contra capacidade no anel óptico que eles vão operar”, diz Carvalho.

Primeiro a assinar um convênio com a Telebrás, o Prodest (Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Espírito Santo) ainda está em fase de definição do que será integrado e qual o objeto de troca, segundo seu diretor-presidente, Paulo Henrique Rabelo Coutinho. “Nosso interesse imediato é ter acesso direto a todos os órgãos federais por meio de uma rede de banda larga. Além disso, nosso objetivo é reduzir custos comprando capacidade por um valor mais baixo. Estamos realizando várias reuniões para definir o modelo de integração”, informa Coutinho.

Fonte: Wireless Mundi    
 

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