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20/05/2009 - O mercado de trabalho quer pessoas qualificadas
“O mercado de trabalho quer pessoas capacitadas, que tenham domínio das novas tecnologias e no que diz respeito a TI-Tecnologia da Informação, estamos plenamente habilitados para formar e qualificar mão-de-obra”. É assim, de modo direto e convicto, que Avel de Alencar explica o estágio no qual se encontra a EFTI – Escola de Formação de Trabalhadores em informática, construída com recursos do governo federal. Instalada no Lago Norte, em Brasília, a EFTI tem área construída de 3.300m2 e capacidade para atender em torno de 1.500 alunos por ano. A idéia de construir a escola surgiu, segundo Avel, pela necessidade de qualificar os trabalhadores para o pleno domínio das novas tecnologias. Tendo como ‘patrono’ da idéia o SINDPD-DF – Sindicato dos Trabalhadores em Informática, Similares e Profissionais de Processamento de Dados do Distrito Federal, na época presidido por Avel, a construção da Escola foi em parceria com o governo federal de FHC. Ocupando um espaço privilegiado, com laboratórios, salas de aula, auditório, biblioteca, lanchonete e estacionamento, a EFTI hoje disponibiliza vagas em três cursos de nível superior reconhecidos pelo Ministério da Educação – Rede de computadores; Jogos eletrônicos, e Análise e desenvolvimento em software livre e outros três cursos técnicos reconhecidos pela Secretaria de Educação do DF – Programação; Web design, e Redes. Em termos de suporte tecnológico, os alunos dispõem de 400 máquinas em laboratórios, com configurações atualizadas. “É importante destacar que também temos todos os cursos livres de atualização e qualificação profissional em TI, além de certificação empresarial com a VUE (americana)”, destaca com orgulho Avel. Dentro da EFTI foi criado o SIGA – Sistema Integrado de Gerenciamento Acadêmico, que já está rodando em oito escolas técnicas e “agora estamos desenvolvendo os módulos para oferecer para instituições de ensino privado”. Referência em termos de DF, o desafio passou a ser alargar as fronteiras e levar a experiência para outros centros. Dentro desta premissa, está sendo construída unidade no médio-norte de Goiás (no Vale do São Patrício, entre Ceres e Uruaçu), aproveitando os incentivos à produção e ao desenvolvimento econômico promovido pelo governo federal. Nesta nova unidade, que terá área construída de 1.400m2, serão oferecidos cinco cursos superiores; 2º Grau Técnico e cursos de qualificação voltados à realidade econômica da região. Obstinado, Avel Alencar não costuma dar trégua para seus sonhos e a EFTI também está “estruturando a implantação de uma unidade em Minas Gerais, em parceria com outras instituições”. Partindo da premissa de que o grande problema do Brasil não é a falta de postos de trabalho, mas sim a falta de pessoal qualificado para ocupar as vagas já existentes. Segundo Avel, “dados de instituições ligadas ao empresariado indicam a existência de mais de 500 mil vagas nos diversos ramos de construção que vais da indústria petrolífera, construção civil, construção naval, comércio até a nossa própria categoria de TIC ( Tecnologia da Informação e comunicação) e se considerarmos que cada emprego direto gera no mínimo três indiretos numa cadeia sucessiva, estamos falando em algo em torno de 2 milhões de postos de trabalho em aberto e que não são ocupados por falta de formação”. No caso de TI, são mais de 100mil postos, segundo a Brascom – associação que congrega as maiores e mais importantes empresas do setor em atividade no Brasil (empresas nacionais e multinacionais). De acordo com Avel “estamos deixando gerar US$ 5 bilhões por ano em exportações, 65% a mais do exportado hoje, por não termos pessoal qualificado para produzir o que o mercado exportador precisa. Para se ter uma idéia da gravidade da situação esta defasagem de 100 mil trabalhadores em TIC aumenta, em média, 25% ao ano, ou seja em 2010 precisaremos de 125 mil trabalhadores. Isto se explica pela taxa de crescimento do ramo de TIC que é em torno de 40% em tempo de boom econômico e foi reduzida, por motivos alheios ao Brasil, a taxas de crescimento de 20% ao ano”. Avel faz parte de um grupo de trabalho tripartite, organizado pelo MTE – Ministério do Trabalho e Emprego o PLANSEQ de Qualificação em Tecnologia da Informação com o objetivo de apresentar propostas que contribuam para reduzir este déficit em qualificação. O plano de trabalho está dividido em duas fases. 01) Emergencial: Qualificar, neste primeiro momento, 10 mil trabalhadores com absorção imediata pelas empresas dos aprovados. 02) Elaboração de um projeto estratégico de médio e longo prazo visando resolver e apresentar soluções continuadas para suprir o mercado de TIC de profissionais qualificados. Isto envolveria vários segmentos governamentais, parceria com as Centrais Sindicais e as instituições de representação do patronato. Avel considera viável este projeto. Afinal, um sindicalista com ensino médio, que coordena a construção de uma faculdade e uma escola técnica tem o direito de acreditar que tudo é possível basta determinação e considerar os urubus que rondam toda boa idéia como meras visões desagradáveis. A Escola Técnica foi inaugurada em 2002 e a Faculdade em 2004. De lá para cá, foram qualificados mais de oito mil trabalhadores. “Conseguimos fazer uma parceria inédita durante o processo de negociação do acordo coletivo entre o nosso sindicato e o sindicato patronal, onde eles repassam mensalmente um percentual vinculado à folha de pagamento para garantir a qualificação gratuita dos trabalhadores da nossa base sindical com isso garantimos a sustentabilidade financeira do empreendimento, podendo alocar os recursos oriundos de outras fontes para garantir qualificação à população em geral
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