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15/02/2009 - Trabalhadores ocupam ruas do DF em defesa do emprego e salário
Fonte: www.cutdf.org.br

O sol forte da quarta-feira (11) não impediu que vários trabalhadores e trabalhadoras do Distrito Federal se mobilizassem em defesa do desenvolvimento com emprego e renda e contra a redução de salários. Organizados pela CUT-DF, os manifestantes levaram apitos, faixas, nariz de palhaço e principalmente o grito de que o trabalhador não vai pagar pela crise financeira mundial.

A concentração do ato foi às 9h30, na quadra 05 do Comercial Sul. De lá, o grupo seguiu em marcha até o shopping Conjunto Nacional, fazendo algumas paradas durante o caminho para chamar toda a população à luta. A manifestação foi encerrada na Praça Zumbi dos Palmares, em frente ao Conic. Durante a caminhada, foram distribuídos cerca de cinco mil panfletos explicando o motivo da crise e a luta da CUT em defesa do trabalhador. “A manifestação demonstrou a disposição do trabalhador e da trabalhadora do Distrito Federal de enfrentar a proposta que vem sendo feita pelo GDF de congelamento salarial. Além disso, a atividade mostra também que, enquanto for necessário, nós continuaremos nesta luta”, avaliou a presidente da CUT-DF, Rejane Pitanga.

Já o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no DF (Sindsep-DF), Oton da Silva, interpretou que a manifestação foi uma resposta aos patrões que querem lucrar com crise. “Essa manifestação foi muito importante para deixar claro aos patrões, aos grandes empresários, aos banqueiros que os trabalhadores, através da unidade e da Central Única dos Trabalhadores, não vão permitir que joguem essa crise sobre seus ombros”, disse.

A atividade desta quarta-feira faz parte do Dia Nacional de Luta pelo Emprego e Salário, realizado simultaneamente em vários estados do país.


A crise e o lucro

Vários governos e empresários vêm realizando demissões em massa e arrocho salarial sob o pretexto da crise financeira mundial. A verdade é que a crise é séria, mas ainda está longe de atingir o bolso do trabalhador. A mineradora Vale, por exemplo, lucrou em 2007 e 2008 R$ 40 bi, saldo suficiente para poder enfrentar a crise com tranqüilidade.

No Distrito Federal, acordos com servidores públicos estão sendo descumpridos e os salários congelados em nome da crise. A ação do governo local vai contra pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que indica que a economia do DF ainda não foi afetada pela crise financeira mundial. Ao contrário, os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF, referentes a dezembro de 2008, ainda mostram crescimento nos empregos e redução da taxa de desemprego para 15,4% (contra 16,5% em dez/2007). O aumento do número de empregos e da renda média do trabalhador, que foi de 6,5% acima da inflação nos últimos doze meses, está mantendo em alta a massa salarial que circula na economia do DF. Isto significa expansão do mercado consumidor que se dirige principalmente para o comércio e os serviços. “O GDF está agindo com o objetivo de guardar mais recursos para investir em ações que não contemplam a classe trabalhadora. A população tem que debater bastante e se mobilizar para fazer um embate em defesa dos seus direitos”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Rodrigo Britto.


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