A greve dos trabalhadores da Probank, empresa quarteirizada do Banco do Brasil, continua nesta quarta-feira (9). A direção do SINDPD-DF montou piquete em frente à sede da empresa e conseguiu impedir a entrada de equipe de freelancers, que estavam substituindo os empregados contratados. O deputado federal Geraldo Magela (PT), em apoio à manifestação, pediu providências à direção do Banco do Brasil. A direção da Cobra Tecnologia, empresa detentora do contrato, realizou alguns contatos com diretores do Sindicato para abrir a negociação. Na terça-feira aconteceram algumas reuniões, mas o impasse na negociação continua. Até às 14h a direção do SINDPD-DF vai realizar assembléia com os trabalhadores com indicativo de greve por tempo indeterminado.
A adesão da greve nesta quarta foi de 100% dos 70 empregados. Nenhum trabalhador entrou na empresa e todo processamento de dinheiro e cheques está paralisado. Somente com a paralisação nesta segunda-feira (7), o Banco do Brasil deixou de compensar cerca de R$ 25 milhões em dinheiro e cheques. O Sindicato dos Bancários reforça o apoio à greve e se mantém no local acompanhando toda a movimentação.
A principal reivindicação dos trabalhadores é contra o assédio moral que são submetidos pela empresa com o uso de uniformes que desrespeitam as leis trabalhistas e colocam os empregados em situação humilhante. Os empregados também reivindicam equiparação salarial para trabalhadores que desenvolvem a mesma função, pagamento do anuênio, melhores condições de trabalho e cumprimento da Convenção Coletiva da categoria.
Confira matéria publicada no jornal Tribuna de Betim sobre a greve.
Foto: Valdeci Félix Fonte: Assessoria de Imprensa do SINDPD-DF |