Enquanto a empresa direciona milhões em recursos para patrocínios culturais via Lei Rouanet — garantindo logotipos em banners e holofotes na mídia —, sua própria força de trabalho enfrenta salários defasados, cortes de benefícios e um plano de saúde cada vez mais inacessível.
A contradição é evidente: quem mantém o Serpro funcionando não são os palcos patrocinados, mas os trabalhadores que processam dados, desenvolvem sistemas e garantem a segurança da informação do país.
Valorizar a categoria não é gasto, é investimento estratégico. Mas, para isso, é preciso vontade política e respeito pela negociação coletiva.
Sem isso, o “marketing cultural” vira cortina de fumaça para esconder a negligência com quem realmente sustenta a empresa.
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