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17/06/2025 - Particulares: Patronal ignora trabalhadores e trata negociação com descaso e retrocesso

Na 3ª mesa de negociação da Campanha Salarial 2025/2026, realizada em 16 de junho, mais uma vez a postura do patronal escancarou o total desrespeito aos trabalhadores e à lógica de uma negociação coletiva séria. A proposta apresentada pelo SINDESEI-DF revelou não apenas o distanciamento da realidade enfrentada por quem sustenta o setor com sua força de trabalho, mas também um perigoso movimento de retrocesso nos direitos já conquistados.

O patronal novamente insiste em apresentar um pacote fechado, sem possibilidade de debate por cláusula, contrariando a prática democrática da livre negociação. Mais grave ainda: insiste em cláusulas que reduzem direitos históricos, como o adicional por tempo de serviço e garantias relacionadas ao plano de saúde, além de sugerir índices de reajuste salarial abaixo da inflação para a maioria das faixas salariais

Mas o maior insulto veio com a tentativa de suprimir dias de tíquete nas férias, um direito consolidado na maioria das empresas sérias do setor. Reduzir os 30 dias de tíquete durante o período de descanso é uma afronta à dignidade dos trabalhadores — um direito que foi uma grande conquista da categoria.

A proposta é incompatível com o cenário de alta nos custos de vida e demonstra uma tentativa clara de impor perdas aos trabalhadores, travestidas de negociação. A postura patronal é tão desrespeitosa que, mesmo tentando cortar direitos, ainda teve a ousadia de registrar em ata que as alterações propostas “não modificam ou suprimem direitos dos trabalhadores”. Isso não é apenas distorcer os fatos — é agir com falta de compromisso, de ética e de vergonha.

Diante disso, a representação dos trabalhadores, através do SINDPD-DF, rejeitou imediatamente esse conjunto de ataques disfarçados de proposta. O sindicato deixou claro que não aceitará acordos que fragilizem conquistas coletivas nem permitirá que cláusulas protetivas virem moeda de troca em uma mesa que deveria servir para avançar, e não para regredir. Isso demonstra o desinteresse em valorizar a categoria e evidencia o viés autoritário do setor empresarial, que tenta enfraquecer a organização sindical.

É inaceitável que, mesmo diante de um cenário econômico que exige responsabilidade social das empresas, a resposta patronal seja o ataque a direitos, a rejeição ao diálogo e a recusa em reconhecer o papel dos trabalhadores na sustentação do setor.

O SINDPD-DF reafirma seu compromisso com a categoria e alerta: não há espaço para submissão ou acordos que prejudiquem quem faz o trabalho acontecer todos os dias. A mobilização será intensificada e a categoria será convocada para responder à altura a esse desrespeito.

JUNTOS SOMOS FORTES.
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