Chegamos ao início de mais um mês, porém é possível dizer que não temos o que comemorar, pois os empregados do Serpro e da Dataprev seguem sendo desvalorizados, mesmo durante a pandemia já que continuam provando seu valor entregando soluções fundamentais para o funcionamento do país.
No caso do Serpro é ainda pior, por que após ampla negociação entre a direção da empresa e a Fenadados na perspectiva de construção de uma proposta que não fosse prejudicial aos trabalhadores, movimentando vários atores em uma negociação no TST – Tribunal Superior do Trabalho, a categoria ficou “a ver navios”, sem informação, sem satisfação sobre o que motivou essa falta de respeito com o tribunal e com todos aqueles que fazem a empresa ser tão premiada. Precisamos saber porque o acordo que fora firmado na mediação ainda não foi assinado e porque os diretores que são funcionários de carreira das duas empresas são tão omissos.
O nosso acordo coletivo, bem como os nossos empregos estão em risco, o governo federal vem atropelando passos no rumo das privatizações, enquanto isso os funcionários não podem e não devem esmorecer. É preciso manter uma grande mobilização, mesmo que remotamente para que estejamos prontos para reagir juntos e em massa no momento oportuno. Lutando pelo fortalecimento destas empresas, nós estaremos lutando por um país mais próspero e soberano, não deixe de falar com os parlamentares do seu estado, principalmente aqueles que ganharam o seu voto de confiança, não é possível ficar omisso enquanto o patrimônio público é destruído pela falta de um projeto de Estado.
Estamos atentos e abertos a receber sugestões para que a nossa luta seja ampliada, temos um planejamento no mesmo rumo, sem desviar o caminho que é a defesa intransigente dos interesses do povo brasileiro, tanto o Serpro, como a Dataprev, estão de forma completamente equivocada no rol das empresas “privatizáveis”, mas haverá luta e resistência para evitarmos esse descalabro.
SINDPD-DF |