Depois de anos de ditadura e de governos neoliberais o autoritarismo volta a mostrar suas garras no SERPRO. O diretor híbrido, Sérgio Armando Lero, neste caso o Armando, a mando de Sérgio, impediu a entrada dos diretores do SINDPD-RJ nas dependências da empresa para convocar os trabalhadores para as assembléias. Em Brasília o fato se repetiu com a presença de Armando Frid.
Qual a motivação do destempero autoritário destes diretores, visto que os mesmos vieram da chamada “esquerda” e do movimento sindical?
Simples, tentaram na primeira rodada de negociações impor um acordo criando nova discriminação entre os trabalhadores do SERPRO. Os contratados a partido do Decreto Lei 2335/86 tiveram vários direitos suprimidos. Na primeira rodada de negociações proporam podar direitos dos concursados a partir de 1º de maio de 2006 alegando a Resolução 09/96 do DEST, diga-se de passagem nunca aplicada.
Por que colocaram este bode nas negociações?
Porque sabiam que teriam a imediata radicalização dos trabalhadores e seus sindicatos, descontando-se os pelegos que estão se omitindo ou fazendo o discurso da aprovação do acordo.
A quem interessa a radicalização do movimento sindical?
A direita e seus auxiliares da extrema esquerda, a qual parece que agora contam com a adesão de Sérgio Rosa e Armando Frid.
Estes diretores estão na contra-mão das políticas sindicais do governo Lula. Em 1º de maio Lula aprovou o reconhecimento das centrais sindicais, a criação de conselhos tripartites para solução de pendências entre patrões e empregados e a participação dos trabalhadores nos Conselhos de Administração das Estatais, Autarquias e Sistema S, reivindicações históricas dos que completam, no caso das centrais, 100 anos de existência.
Fizemos a paralisação em Brasília em protesto a esta postura do RH da empresa, iremos à greve por prazo indeterminado se for preciso. Mas temos bem claro nosso papel e não aceitaremos ser massa de manobra de Sérgio Rosa e seus asseclas na disputa de poder na direção do SERPRO. Vamos nos mobilizar e vamos à luta por nossos direitos e pelos direitos de nossos novos colegas. Abaixo a discriminação. TRABALHO IGUAL, DIREITOS IGUAIS.
SE O SALÁRIO NÃO AUMENTAR, O SERPRO VAI PARAR.
ASSEMBLÉIA GERAL
DIA: 15/05/2006 (SEGUNDA-FEIRA) AS 16:00 HORAS NO ESTACIONAMENTO DA SEDE
VAMOS À LUTA. JUNTOS CONQUISTAREMOS A VITÓRIA!
JAMAIS OUSEM DUVIDAR DA CAPACIDADE DE LUTA DA CLASSE TRABALHADORA
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