Nesta quinta-feira, 15/10, a maioria dos trabalhadores do Serpro em assembleia decidiu pela rejeição da proposta da empresa e aprovação do dissídio coletivo, que é julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). A greve se intensifica com a adesão de mais trabalhadores.
A proposta da empresa REJEITADA prevê:
1) Reajuste salarial e das demais cláusulas com efeito econômico de 5,5%, retroativo a maio de 2015. O retroativo será pago em duas parcelas, sendo um adiantamento de 50% em dezembro de 2015, e o restante em janeiro de 2016.
2) Concessão de uma cartela de tíquete alimentação/refeição a titulo de abono, não renovável e de forma excepcional a ser creditada no mês de janeiro de 2016.
3) Abono dos dias de paralisação com a utilização do banco de horas previsto na cláusula 31 do Acordo Coletivo de Trabalho vigente, aplicável aos que aprovarem o ACT.
Para o presidente do SINDPD-DF, Djalma Ferreira, que participou da mesa de negociação, a proposta pífia da empresa não podia ser mesmo acatada pelos trabalhadores. “Preferimos ir ao TST garantir nossos direitos. Infelizmente o Serpro não tem nenhuma boa vontade em negociar com os trabalhadores”, afirma.
Outros estados brasileiros vão realizar assembleias para discutir a aprovação ou não da proposta da empresa e o encaminhamento do dissídio.
Fotos: Marcelo Lima
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