Na tarde desta quinta-feira, 24/9, os trabalhadores do Serpro realizaram mais uma paralisação das atividades em frente a sede da empresa. A diretora do SINDPD-DF, Antonia Pontes, e alguns trabalhadores, acompanhados do Jurídico do sindicato, registraram na Corregedoria da Polícia Militar denúncia contra o policial que agrediu o grupo com spray de pimenta na mobilização do dia 23/9 na L2 Norte.
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Diretora e trabalhadores do Serpro com advogada do SINDPD-DF na Corregedoria da PM
“Em 50 anos de existência da empresa foi a primeira vez que sofremos uma repressão com tamanha violência. É inadimissível a postura da PM e o descaso do Serpro com seus trabalhadores”, afirma Djalma Ferreira, presidente do SINDPD-DF. O sindicato acionou a Corregedoria da PM e estuda outras ações jurídicas.
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Clique na imagem e assista relato da diretora Antônia Pontes
“Foi um abuso. Fui apenas conversar, pois os trabalhadores já estavam liberando a pista e a PM queria apreender o carro de som. Expliquei que precisávamos do automóvel para terminar a assembleia. Foi bem no momento que negociava que eles jogaram o spray de pimenta e queimaram meus olhos. Não vou me calar. Sou funcionária há mais de 35 anos do Serpro e fui desrespeitada como mulher, como dirigente e como trabalhadora. Eu não estava fazendo nada demais, estávamos apenas reivindicando os nossos direitos. Tinha um policial que ficava o tempo todo com a mão na arma. Os trabalhadores estão indignados”, afirma Antonia Pontes, diretora Jurídica do SINDPD-DF e vítima da agressão da PM.
A diretora da Fenadados, Socorro Lage, externou a solidariedade a diretora sindical e a todos os companheiros e trabalhadores do DF. “O meu repúdio a esses policiais agressores. Termos que dar publicidade nas redes a todo o material e denunciar”.
ASSEMBLEIA COM OS TRABALHADORES DO SERPRO
29 de setembro de 2015, às 14h, na Regional do Serpro, L2 Norte
Pauta: rumos da campanha salarial 2015/2016, paralisações e indicativo de greve.
Foto: Marcelo Lima
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