Em campanha salarial, rodoviários de cinco empresas do Distrito Federal pararam suas atividades nesta quarta-feira (27) durante quatro horas. Segundo o Sindicato dos Rodoviários, Sittrater, não circularam, das 11h às 15h, os ônibus das empresas Piracibana, Urbi, Marechal, Pioneira e São José, que incluem cerca de 12 mil funcionários.

O ato foi motivado pela falta de resposta dos empresários a pauta que compõem a Campanha Salarial da categoria que, entre outros pontos, inclui reajuste de 20% nos salários, 30% no tíquete alimentação e na cesta básica e pagamento de plano de saúde familiar. A paralisação também exigiu que fossem pagos aos rodoviários de cooperativas tíquete alimentação, INSS e outros benefícios atrasados.

No domingo (32), os trabalhadores se reunirão em assembleia para decidir se farão greve geral.

De acordo com o dirigente do Sindicato dos Rodoviários e da CUT Brasília, Marcos Júnio, nesta sexta-feira (29), os rodoviários se somarão ao ato dos servidores distritais e trabalhadores terceirizados do GDF, chamado pela CUT Brasília. O protesto é contra as medidas de ajuste fiscal do governo local, que anunciou sérias mudanças no sistema de previdência do funcionalismo, venda de ações de estatais (BRB, CEB e Caesb), aumento de impostos e até ameaças de demissões de servidores se os projetos não forem aprovados. Os manifestantes repudiarão também o corte de 20% dos contratos com as empresas que prestam serviço aos órgãos públicos locais, que já estão demitindo em massa os trabalhadores terceirizados.

Fonte: CUT Brasília