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13/05/2015 - Votações das MP’s 665 e 664 ficaram para hoje (13)

Um acordo entre líderes na Câmara, nesta terça-feira (12) definiu que a votação da MP 664 deve ocorrer hoje (13), ao mesmo tempo em que a MP 665, já aprovada pelos deputados, deve ser analisada pelo Senado, também na tarde de hoje.

Caso também passe pelos senadores, segue para sanção presidencial. Se houver alguma alteração, retorna para a Câmara para nova votação, mesmo caminho que a Medida Provisória 664 percorrerá.

Uma comissão das Centrais Sindicais pressionarão os deputados e senadores a votarem contra as MPs, hoje, às 10h. “O objetivo é fazer com que os parlamentares percebem a nocividade essas medidas para a classe trabalhadora”, destacou a CUT.

“Faremos esse corpo a corpo com os deputados, senadores, especialmente os líderes de bancadas para deixar claro que não concordaremos com qualquer medida que venha a prejudicar a classe trabalhadora, venha de onde vier, independente do governo ou partido”, ressaltaram os presidentes das Centrais Sindicais.

Às 14h haverá concentração da militância na Chapelaria do Congresso Nacional para pressão contra as votações.

Parlamento agressivo à democracia – A votação de projetos na Câmara dos Deputados que retiram direitos trabalhistas – PL 4330 (projeto de lei que permite a terceirização sem limites) e MPs 664 e 665 (medidas provisórias que restringem o acesso ao auxílio doença, pensão por morte, seguro-desemprego, abono salarial) – revelou um parlamento em sintonia com os interesses dos empresários e agressivo à democracia.

Presidida pelo deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a chamada Casa do Povo ficou cada vez mais distante daqueles a quem deveria abrir as portas e lançou mão de artifícios para restringir a circulação de parte do movimento sindical, especialmente aquela fatia que se posiciona contrário aos interesses dos patrões.

Com Cunha, a distribuição de senhas aos partidos de acordo com o tamanho das bancadas tornou-se praxe para dificultar ainda mais o acesso da classe trabalhadora ao parlamento.

“Isso é ilegal e imortal. A representatividade deve estar garantida nas eleições, não para o povo que quer se manifestar, sob pena de cercearmos a democracia e diminuirmos as vozes que não concordam com a postura ditatorial que o senhor Cunha tenta impor na Câmara. Fora as distorções que conhecemos”, comentou o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Em Brasília para acompanhar as votações das MPs 664 e 665, Vagner referiu-se a indícios de que uma central alinhada aos interesses dos patrões recebe senhas cedidas pelos partidos de oposição ao governo, enquanto à CUT e outras organizações em defesa dos trabalhadores recebe, no máximo, 25 passes.

De acordo com o dirigente, a Central Única dos Trabalhadores ingressará com medidas legais para garantir a livre circulação dos trabalhadores no Congresso.

 

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