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06/04/2015 - Ato “Devolve, Gilmar” pede fim do financiamento privado de campanha

Dirigentes e militantes da CUT Brasília, comitês especializados, movimentos estudantis e sociedade civil participaram de ato em frente ao Supremo Tribunal Federal- STF na última quarta-feira (1) com o objetivo de destravar a Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI que proíbe o financiamento empresarial de campanha. A ADI está há um ano em poder do ministro Gilmar Mendes, que pediu vista do processo, travando sua votação. Por isso, os movimentos sociais expuseram faixas com os dizeres “Devolve, Gilmar!”. O protesto integra o calendário de lutas da classe trabalhadora para o mês de abril em defesa dos direitos dos trabalhadores, da democracia e da reforma política.

“O objetivo do protesto é solicitar que o ministro devolva esse processo imediatamente, para que seja completada a votação na Corte do STF, que já estava 6 a 1 a favor da ADI movida pela OAB. O centro da reforma para nós do movimento sindical é o fim do financiamento privado, porque é o cerne do processo de corrupção. Não é possível erradicar a corrupção de um país enquanto houver apoio com recursos privados, porque, na realidade, as empresas não fazem um financiamento mas um empréstimo ao político que depois é cobrado em troca”, explica o dirigente da CUT Brasília, Ismael César.

“Obviamente o ministro Gilmar Mendes tem interesses pessoais em atrasar a tramitação desse processo. Além de aliados em muitas empresas, inclusive de agronegócio, Gilmar Mendes pode estar sofrendo alguma pressão do Congresso que, como sabemos, é extremamente conservador e não tem interesse em nenhum tipo de reforma, só visa ao retrocesso”, afirma a militante do Movimento Nacional Contra a Corrupção e pela Democracia, Glauce Dias.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura – Contag também defende e apoia o fim do financiamento privado de campanha e a Reforma Política. “Com a medida, os parlamentares eleitos ficam menos reféns do capital privado para poderem realmente atender às demandas do povo. Além desse ponto da reforma política, é muito importante para a classe trabalhadora que haja uma reforma tributária com taxação das grandes fortunas e a reforma agrária, uma bandeira histórica. Todos esse pontos se relacionam com a construção efetiva da democracia no nosso país”, afirma o secretário de Políticas Sociais da Contag, José Wilson.

Fonte: CUT Brasília

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