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16/01/2015 - Servidores da educação promovem manifestação contra arbitrariedades do GDF

O anúncio do cronograma de pagamento dos atrasados dos servidores do GDF, nessa quinta-feira (15), que sequer foi negociada com a CUT e os representantes da categoria, levou servidores da educação a realizarem manifestação na manhã desta sexta-feira (16), em frente ao Palácio do Buriti. Organizado pela CUT, o ato reuniu diversas categorias que estão sendo frontalmente atacadas pelo governo. Com a pressão dos trabalhadores, o GDF concordou em realizar reunião na próxima segunda-feira (19), às 14h30, no Palácio do Buriti.

Os diretores do SINDPD-DF, Elaine Lemes, Maria do Socorro e Osiel Rocha, representaram à entidade no ato em apoio aos trabalhdores das demais categorias. “A mobilização demonstrou a união das categorias contra as arbitrariedades desse atual governo”, afirmou Maria do Socorro.

O presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto, disse que é importante lembrar que serviço público de qualidade é um direito de todos os cidadãos e cidadãs, garantia constitucional. “Porém, a única forma de se promover isso é através da valorização dos seus profissionais e do investimento nos setores”, destacou.

Referindo-se ao parcelamento de direitos trabalhistas proposto pelo GDF, a diretora do Sindicato dos Professores do DF – Sinpro-DF, Rosilene Corrêa, destacou que essa postura é no mínimo imoral. “Querem nos colocar na condição de caloteiros, o que é o caso do GDF”, disse. Segundo ela, o governo está comprometendo o ano letivo, vez que não há acordo sobre o parcelamento dos valores devidos. “Em algum momento, o GDF vai ter que encarar a força da categoria. E isso vai acontecer logo, pois os professores não vão aceitar essas medidas impostas”, afirma a dirigente sindical.

Entre as recentes medidas autoritárias e unilaterais adotadas pelo governo Rollemberg para a educação, estão a imposição do novo calendário escolar de forma arbitrária, desconsiderando o que havia sido amplamente discutido com toda a comunidade escolar; a redução do número de coordenadores pedagógicos, bem como a sua liberação somente no segundo bimestre, condicionada à garantia de substituto; a alteração da data e parcelamento da remuneração de servidores públicos; o adiamento e parcelamento de benefícios e direitos trabalhistas; e o calote no acerto rescisório dos professores em contrato temporário, nesse momento em situação de desemprego.

No ato desta sexta-feira (16), a diretoria do Sinpro-DF também denunciou que o GDF está retendo os repasses, a contribuição que os filiados pagam ao Sindicato, como forma de tentar desmobilizar a categoria.

Presente ao ato, a presidente em exercício da CUT Nacional, Carmen Foro, ressaltou que a situação no DF é absolutamente grave. “Precisamos reunificar nossa força e lutar. Quando não se tem servidores pagos e valorizados não há serviço para a população. É um desserviço o que o GDF está fazendo com seus trabalhadores. E é lamentável vermos essas pessoas na rua reivindicando salários, 13º, férias, ou seja, direitos básicos”, enfatizou.

Terceirizados - Somaram-se ao ato desta sexta-feira (16) os trabalhadores terceirizados do Distrito Federal, que aprovaram greve em assembleia realizada nessa quinta-feira. Como atividade do movimento paredista, os trabalhadores terceirizados da área de serviços gerais do Tribunal de Justiça do DF e Territórios, ocuparam o Eixo Monumental, sentido Rodoviária do Plano Piloto, e pediram a apresentação de uma proposta que contemple a categoria.

Fonte: CUT Brasília/Imprensa SINDPD-DF

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