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22/03/2013 - CAMPANHA SALARIAL: POLÍTICA E ECONOMIA

Nesta quinta-feira (21/3), os/as delegados/as que participam da Plenária de Campanha Salarial 2013/2014 assistiram a três painéis: conjuntura política, com Vicente Flávio, da CUT/CE; panorama econômico, com Reginaldo Aguiar, Dieese/CE; e ACT com propósito específico, com o Dr. Carlos Chagas, assessor jurídico do SindPD-CE. O evento vai até dia 25 em Aquiraz (CE), a 44 km de Fortaleza.


“O Brasil de hoje não vive uma crise profunda, ao contrário do que vivem os países com capital avançado. Entretanto, ainda não vivemos um bem-estar social que tanto almejamos.”, disse Vicente Flávio, da CUT/CE, durante sua palestra.


O dirigente ainda listou alguns avanços feitos pelo País nos últimos anos. “Nos últimos 10 anos, o salário mínimo teve aumento real de 72%; o número de empregos formais também cresceu, e com melhores condições de trabalho; e houve a ascensão econômica de uma parcela da população brasileira, a chamada Classe C, composta por 104 milhões de brasileiros.”


Segundo Vicente Flávio, a nova Classe C tem potencial político, econômico e social que deve ser observado pelas lideranças sindicais. “Este é um grupo que tem uma identidade intuitiva com o presidente Lula e a presidenta Dilma, isso porque parte da vida dessas pessoas mudou nos últimos anos. Elas tiveram acesso a alguns direitos que até então lhes tinham sido historicamente negados.”


Conjuntura econômica

No âmbito mundial, a economia melhorou um pouco a partir do final de 2012. Isso porque alguns países emergentes retomaram seus níveis de atividade econômica – é o caso da norte-americana –; e houve melhorias nas condições financeiras em geral e a continuidade de importantes fluxos de capitais na direção dos mercados emergentes.
 

“A crise ainda num passou, mas os números revelando que as economias estão começando a se estabilizar.”, comenta Reginaldo Aguiar, do Dieese/CE.


Apesar das políticas de incentivo anunciadas pelo Governo Federal, o Brasil cresceu menos de 1% no ano passado. Isso é resultado pelo cenário internacional incerto; baixo investimento e insuficiência da política de desonerações tributárias do governo; e efeitos negativos vindos da indústria e do setor agropecuário. A queda no ritmo de consumo interno também afetou o PIB.


Negociações em 2012


As conquistas feitas nas negociações salariais de 2012 foram as melhores nos últimos 16 anos. Segundo o Dieese, quase 95% das negociação salariais conquistaram aumentos reais de salários, ou seja, o índice de reajuste superou a mera reposição da inflação, conforme indicado pela variação do INPC-IBGE.


Cerca de 4% das negociações conquistaram a inflação do período e em apenas 1% o reajuste foi inferior. O aumento real médio observado nas negociações foi de 1,96% acima do INPC-IBGE.


 

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