No dia 6 de julho, o Brasil inteiro se vestiu de vermelho e foi para as ruas reivindicar pontos essenciais para o avanço do país, no Dia Nacional de Mobilização. Coordenado pela CUT, cada estado realizou manifestações, atos, passeatas, panfletagens e diálogo com a sociedade sobre os rumos que o Brasil deve tomar. No Distrito Federal não foi diferente. Em defesa da pauta nacional apontada pela CUT somada às reivindicações locais, a militância cutista e o movimento social realizaram uma série de atividades para marcar o Dia Nacional de Mobilização.

As atividades no DF começaram no dia 5, no Aeroporto Internacional de Brasília, Juscelino Kubitschek. Lá, dezenas de manifestante recepcionaram os parlamentares no saguão de desembarque e entregaram a eles a pauta do Dia Nacional de Mobilização.

Para onde quer que se olhasse havia faixas e cartazes com as principais reivindicações cutistas, como mais e melhores empregos e salários – “Salário digno não causa inflação”, estava escrito num deles -, redução da jornada de trabalho sem redução de salários, fim do fator previdenciário, entre outras. Na ação, a militância cutista também protestou contra a iniciativa de privatização dos aeroportos. Para dar o tom à manifestação, uma enorme bandeira da CUT foi hasteada na torre de controle do aeroporto.

No dia 6, às 9h, manifestantes se concentraram na Praça do Buriti e pediram ao governo do Distrito Federal o atendimento não só da pauta nacional de reivindicação, mas também a dois itens locais: a criação de meios sólidos para combater o fim da violência contra a mulher e a regularização fundiária no DF.

A manifestação rendeu uma audiência com o secretário de governo do DF, Paulo Tadeu, que aprovou a manifestação cutista e agendou uma reunião entre o governador do DF, Agnelo Queiroz, a CUT-DF e os movimentos de mulheres e de trabalhadores rurais para esta quinta-feira (7). “Estamos mostrando para o GDF que nós trabalhadores, que ajudamos a eleger o governo, não recuaremos enquanto nossas reivindicações não forem atendidas. A CUT é e sempre será uma entidade de luta em prol do trabalhador e da trabalhadora”, avalia o presidente da CUT-DF, José Eudes Costa.

Na parte da tarde do dia 6, os militantes da CUT seguiram para a rodoviária do Plano Piloto, onde realizaram panfletagem. O objetivo foi de dialogar com a sociedade os pontos de reivindicação que compuseram o Dia Nacional de Mobilização.

Sindicatos filiados também realizaram ações para celebrar a data. No Sindser, por exemplo – sindicato que representa servidores e empregados na Administração Direta, Autarquias, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista do DF –, os servidores da Novacap e da Associação dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental realizaram assembleias que tiveram como pauta principal os temas do Dia Nacional de Mobilização.

“Este foi apenas o dia que marcou a pauta de reivindicação defendida pela CUT, continuaremos na luta pelo atendimento de todos os nossos eixos de luta”, reforça o presidente da CUT-DF.