“Até agora sem resposta formal, e a direção da empresa seguiu implantando, agora já em fase final e unilateralmente, o seu novo Plano de Cargos e Salários (PCS)”, critica a Fenadados por meio de texto divulgado no site da instituição.
“Antes de tudo, e para deixar bem claro, a possibilidade de discutir o Plano de Cargos e Salários (PCS) entre trabalhadores e empresa foi peça-chave para que houvesse a assinatura do ACT 2008 da Dataprev. Os trabalhadores vislumbraram ali uma oportunidade ímpar de se discutir a política de Recursos Humanos da empresa - uma conquista vista, inclusive, como mérito da campanha salarial”, argumenta a federação.
A Fenadados salienta a criação de um grupo de trabalho com o objetivo de construir coletivamente um PCS, democrático a fim de atender também os trabalhadores da empresa. “Apesar da importância do assunto, apenas três reuniões foram realizadas”, ressalta.
De acordo com a Fenadados, embora a representação dos trabalhadores tenha solicitado reiteradas vezes agendamento de novas reuniões, esse pleito permanece sem resposta formal. O mais preocupante é que a direção da empresa segue implantando “agora já em fase final e unilateralmente, o seu PCS e a Dataprev sempre se esquivando das sugestões e solicitações dos trabalhadores”.
Por fim com o comunicado, a Fenadados alerta que por todas essas razões a atuação da representação dos trabalhadores foi desvirtuada e esvaziada pela Dataprev, com o objetivo claro de disfarçar sua postura autoritária de implementar um PCS sem a participação dos trabalhadores. “A Dataprev levou adiante um PCS que tem sua aplicação e os métodos estabelecidos sob inteira responsabilidade da empresa”.