“A participação das mulheres no meio sindical deveria acontecer naturalmente”, argumentou Avel de Alencar, diretor de Assuntos Jurídicos do Sindpd-DF, um dos presentes na Plenária de Trabalhadoras Mulheres da CUT, evento que antecedeu a abertura oficial do 11º Cecut, no auditório do Teatro dos Bancários, na quinta-feira, 21 de maio.
Na interpretação de Avel de Alencar é um contracenso o que se verifica em certas situações quando os homens é que precisam se empenhar para convidar ou convencer sindicalistas mulheres para compor chapas e diretorias. “Por isso, defendo que devemos apoiar a mobilização das companheiras”, declarou.
A plenária de mulheres contou com comunicações da presidenta da CUT-DF, Rejam Pitanga, que conclamou as presentes a apoiar a candidatura de sindicalistas mulheres a fim de preencherem cargos na estrutura sindical e no sistema partidária, “prioritariamente pessoas de esquerda”, disse.
De acordo com a presidenta, existem algumas parlamentares no poder legislativo que não representam as trabalhadoras, na visão da sindicalista. Outra palestrante na plenária foi Rosane Silva, secretária Nacional de Mulheres Trabalhadoras da CUT nacional. Ela apontou avanços nessa temática, mas ressaltou que algumas vezes o índice de 30% de vagas reservadas às mulheres, em lugar de ser a cota mínima “transforma-se em máxima”, cultura que precisa mudar, disse.
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