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11/07/2006 - Dataprev tenta desacreditar movimento sindical em comunicado oficial

As negociações dos termos do Acordo Coletivo com a direção da Dataprev foram árduas. Durante os 42 dias de duração da campanha salarial 2006/2007, os dirigentes sindicais tiveram que lutar intensamente contra a postura unilateral e desrespeitosa da empresa. Este ano, a exemplo da gestão do governo Fernando Henrique Cardoso, a Dataprev tratou a categoria com truculência, envolvendo a polícia em assuntos sindicais.

Numa demonstração de descompromisso com seus funcionários, quebrou cláusulas do ACT vigente ao abrir processo no TST contra a representação dos trabalhadores sem marcar reunião para tentar negociar a argüição e também por tentar negociar a contingência individualmente com os trabalhadores. Está expresso no ACT que a negociação do contingente cabe aos sindicatos.

É preciso reconhecer que a diretoria da empresa está no seu direito em elogiar os trabalhadores que não apoiaram nossa mobilização, apesar dela ter nos rendido vitória nas negociações da campanha salarial.

No entanto, não se pode deixar de estranhar a atitude desnecessária da Dataprev de fazer um comunicado oficial para fazer tais elogios. Será que a empresa pretende desqualificar o movimento paredista, responsável por conquistas que beneficiou a todos os trabalhadores? Ou pior, será que a empresa pretende sugerir que aqueles que lutaram bravamente por seus direitos através da paralisação são egoístas e não estão preocupados com o bom funcionamento da empresa e com a oferta de serviço de qualidade aos aposentados?

Enquanto os trabalhadores se mobilizavam para garantir seus direitos trabalhistas e, assim, garantir a melhoria dos serviços oferecidos pela Previdência Social, a Dataprev se recusava veementemente às reivindicações da categoria e, por outro lado, se dispunha a aumentar substancialmente os salários dos cargos de confiança.

A Dataprev tem a desfaçatez de dizer que aceitou prontamente a negociar a interrupção do projeto de reestruturação organizacional. Na realidade, em reunião solicitada pelos representantes dos trabalhadores e realizada na sede da Fenadados, disse que manteria a execução do projeto, pois objetivava ampliar e melhorar os serviços da empresa.

Não reconheceu, portanto, que a reestruturação das unidades poderia prejudicar os trabalhadores, obrigando a muitos a deixarem suas cidades, desestruturando, com isso, toda a família. A empresa somente firmou compromisso de parar o processo de reestruturação das unidades depois que os trabalhadores aderiram à greve, como forma de pressão sob a direção da Dataprev.

Portanto, não se pode enganar com esse discurso de fachada da Dataprev. Aparentemente, estão elogiando a categoria, mas nas entrelinhas estão desmobilizando e desacreditando a luta travada pelo movimento sindical a favor do trabalhador. Não se esqueçam que os representantes da categoria conseguiram resultados positivos na campanha salarial. Foi realmente graças a sua atuação e a fortíssima mobilização dos trabalhadores, que a reestruturação foi descontinuada.

Fonte: Portal da Fenadados



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