Na base da canetada, o presidente em exercício da Dataprev e com aval do coordenador geral da CGTS Sergio Barbosa Basile, na ultima sexta feira (27/04), às 20h, anunciou medidas de modo unilateral com a suspensão dos diversos benefícios do ACT vigente, isto é o ACT 2015/2017, benefícios estes considerados históricos, conquistados ao longo de mais de 30 anos de luta dos trabalhadores e trabalhadoras da Dataprev. Também encaminhou à Fenadados no mesmo dia, ofício por e-mail cancelando a reunião agendada para dia 2 de maio, no Rio de Janeiro.
O clima de terrorismo aos trabalhadores está instalado e é evidente.
Porém, o que é interessante ao presidente como horas-extras e adicional noturno, fez questão de ser “bonzinho” e garantir no documento.
Triste é ver quem já esteve ao lado dos trabalhadores, se aliando com governo golpista para incorporar função, defendendo interesses e benesses individuais. TRAIDOR.
Pra completar, na segunda-feira, o Superintendente de gestão de pessoas, José Porfhírio Miranda, chama a representação dos trabalhadores em Brasília para uma reunião, pedindo que acalmássemos os ânimos dos trabalhadores, resultado do estardalhaço criado por eles mesmos.
O encerramento unilateral da negociação do ACT é uma afronta aos trabalhadores, pois não existe justificativa plausível para as alegações de reajuste zero e retirada de direitos. Vale ressaltar a condição atual da Dataprev, que conta com a condição de uma empresa enxuta e com superávit positivo, premiada pelo 6º ano consecutivo como uma das melhores do segmento. Não sabemos se é falta de interesse ou incompetência a interlocução deste presidente e sua diretoria junto aos órgãos do governo golpista para avançar nas negociações com os trabalhadores,
Acreditamos que não há data de validade especificada para a garantia de todos os direitos contidos no ACT vigente, e com isso fica exposta a intenção do presidente da empresa e de sua diretoria, aliada ao governo golpista, de encerrar truculentamente o processo negocial da Campanha Salarial 2017/2018, tentando passar por cima de direitos históricos e acordos firmados com os trabalhadores e trabalhadoras,
Numa democracia regida pelo estado de direito a atual direção da Dataprev jamais terá sucesso com essa tentativa de pressionar os trabalhadores e trabalhadoras. Ela quer tirar direitos históricos, direitos estes que estão compromissados em vários protocolos, então, VEREMOS!
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